A Escola Irmã Dorothy recebe indígenas e dá inicio as aulas .



Depois da manifestação, muitas reuniões, problemas a serem resolvidos, ocorreu no inicio do ano letivo a ocupação da SEMED, com varias reivindicações das lideranças indígenas no que diz respeito a Educação. Uma das principais demandas era da comunidade de Caranazal pedindo que a Escola Integrada Irmã Dorothy – Sito Rod. Everaldo Martins recebesse os alunos da comunidade uma vez que a escola funcionava em tempo integral mas que quase 100% eram de fora da comunidade, sendo que os alunos que moravam no local, tinham que sair para Alter do Chão até a Escola Antônio de Sousa pedroso, também tinham que sair muito cedo de suas casas e fazer todo o percurso das outras comunidades até chegar a sala de aula.

 Parte do documento:
 (...) Escola Indígena Karanã, Aldeia Karanã, mediante Levantamento da Demanda apresentada sob solicitação da (ex)Secretária Irene Escher  em 2016 em audiência, ressaltando que já existem os espaços educacionais no referido Território Indígena Borari – Escola da Floresta e Escola Integrada Irmã Dorothy – Sito Rod. Everaldo Martins – Eixo Forte, porém nunca atendeu a demanda escolar existente na referida comunidade e funciona atendendo apenas o Ensino Fundamental do 6° ao 9° Ano, sendo os pais obrigados a matricularem seus filhos (da Educação Infantil e Ensino Fundamental do 1° ao 9° ano e EJA – Educação de Jovens e Adultos) nas Escolas do entorno: EMEF Sagrado Coração de Jesus e EMEIEF Prof. Antônio Pedroso – Borari – Alter do Chão, as quais não dispõem da Infraestrutura suficiente para receber demanda (fluxo crescente durante o ano letivo). Situação essa que para usufruto das famílias que pedem escola para seus filhos em sua própria comunidade, a SEMED submeteu a demanda ao PARECER do setor Jurídico – SEMED, se há possibilidade ou não de funcionamento da Escola Integral do Campo Irmã Dorothy com atendimento regular a partir desse ano Letivo 2017, da demanda do Pré escolar ao 9° ano, existente na própria comunidade. É o pedido que até então, a SEMED não deu retorno, conforme acordado em Audiência com a Secretária Marluce Pinho, em seu Gabinete.

Hoje a escola recebe os alunos indígenas, uma reivindicação do Cacique, associação Indígena e lideranças pais de alunos de acordo com o presidente da associação Indígena Elton Correa:
“A escola é um direito de todos nos sabemos disso, mas por 20 anos isso foi negado a gente, por 20 anos, lutamos e graças a Deus nós conseguimos e isso nos ensinou que quando há esforço e força e vontade a recompensa é a vitória e nos sabemos que a educação é muito importante pra comunidade a partir da educação formamos cada vez mais cidadãos conscientes dos seus direitos e deveres então isso pra gente não tem preço, valeu a pena lutar e correr atrás daqui pra frente é só  vitória” relatou Elton Corrêa 
A escola que recebia somente alunos de tempo integral agora passa a ser reconhecida como indígena e a prioridade serão os alunos da aldeia e comunidades mais próximas, ficou garantido o transporte escolar e passa a funcionar normalmente, deverá ser incluída no Censo como escola indígena assim que abrir para inserção.



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